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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma história do irmão Yun

"Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos, nas mãos de um grande Deus"

A China clama por bíblias

O livro “O Homem do céu” é a história real do Irmão Yun. Este homem simples, que nasceu em uma vila rural da China, teve um encontro com Jesus depois que seu pai foi curado milagrosamente de um câncer. Yun entregou sua vida ao Senhor e se dedicou a servi-lo com todas as suas forças, vindo a tornar-se anos mais tarde um dos líderes da igreja doméstica Chinesa. Abaixo coletamos um trecho do livro que mostra a luta de Yun no início do ministério e o seu clamor ao Senhor por uma bíblia. Nos dias atuais apesar dos múltiplos esforços e avanços em disseminar o evangelho, a China apresenta, ainda hoje, uma carência e necessidade muito grande por bíblias. Vejamos o trecho do livro:

“A princípio, eu não sabia exatamente quem era Jesus, mas tinha visto que ele curara meu pai e libertara minha família. Em confiança, entreguei-me ao Deus que curara meu pai e nos salvara. Perguntava freqüentemente à minha mãe quem era Jesus.
Ela me dizia:
‘É o Filho de Deus, que morreu por nós na cruz, levando todos os nossos pecados e doenças. Tudo que ele ensinou está escrito na Bíblia.’
Perguntei se havia sobrado alguma dessas palavras de Jesus para eu ler. Ela respondeu:
‘Não. Acabaram todas. Não sobrou nada dos ensinamentos dele.’
Isso aconteceu durante a Revolução Cultural, quando não havia Bíblias na China.
Desde o dia dessa conversa, passei a desejar intensamente possuir uma Bíblia. Perguntei à minha mãe e a alguns cristãos como era uma Bíblia, mas ninguém sabia. Uma pessoa havia visto porções dela copiadas à mão e folhas com hinos, mas ninguém vira uma inteira. Apenas os mais velhos se lembravam de terem visto, muitos anos antes, exemplares dela. A Palavra de Deus era algo raro naquela terra.
Eu sentia fome da Bíblia. Vendo meu desespero, minha mãe se lembrou de um homem já idoso que vivia em outra vila. Antes da Revolução Cultural, ele fora pastor.
Percorremos juntos o longo caminho que levava à casa dele. Assim que o encontramos, falamos o que desejávamos:
- Nós queremos ver uma Bíblia. O senhor tem uma?
Imediatamente ele se mostrou amedrontado. Havia passado quase 20 anos preso por causa da fé. Reparou em mim e viu que eu era muito jovem, pobre, de roupas esfarrapadas e pés descalços. Sentiu pena, mas nem assim atendeu o meu pedido. Eu não o culpo por sua atitude. Naquela época, havia pouquíssimas Bíblias na
China. Ninguém tinha permissão para ler outro livro além do pequeno livro vermelho de Mao. Se alguém o pegasse com uma Bíblia, ela seria queimada e ele e sua família, espancados com crueldade no meio da vila.
Aquele senhor idoso me disse apenas isto:
‘A Bíblia é um livro celestial. Se você quiser uma, vai ter de orar ao Deus do céu. Só ele pode lhe dar uma. Deus é fiel. Sempre responde aos que o buscam de todo o coração.’
Acreditei totalmente nas palavras do pastor.
Enquanto voltávamos para casa, peguei uma pedra e a levei para o meu quarto. Toda noite me ajoelhava nela para orar. Era uma prece simples: ‘Senhor, por favor, me dá uma Bíblia. Amém.’
Eu ainda não sabia orar, mas continuei, por mais de um mês. Não aconteceu nada. Não apareceu nenhuma Bíblia.
Voltei à casa do pastor; dessa vez, sozinho. Falei para ele:
- Orei a Deus, como o senhor disse, mas ainda não recebi a Bíblia que tanto quero.
Por favor, por favor, mostre a sua para mim. Vou dar só uma olhadinha e pronto! Nem preciso tocar nela. O senhor segura, e eu vou ficar feliz só de olhar. Se o senhor deixar, eu copio algumas palavras e volto feliz para a minha casa.
Ele, percebendo a ansiedade do meu coração, me aconselhou de novo:
- Se você está falando sério, então, além de se ajoelhar e orar ao Senhor, precisa incluir nisso o jejum e o pranto. Quanto mais você chorar, mais rápido vai conseguir sua Bíblia.
Desde esse dia, me recusava a comer de manhã e de tarde. A noite, aceitava apenas uma pequena tigela de arroz cozido. Chorava como uma criança faminta, que clama ao Pai celestial para ser saciada pela Palavra. Nos cem dias que se seguiram, orei por uma Bíblia até não agüentar mais. Para os meus pais, eu estava enlouquecendo.
Olhando para o passado, eu diria que foi a experiência mais difícil que enfrentei.
Então, um dia, algo aconteceu. Às quatro horas da madrugada, depois de meses implorando a Deus em oração, recebi uma visão do Senhor enquanto estava ajoelhado ao lado da minha cama.
Na visão eu subia uma colina íngreme, tentando empurrar um carrinho pesado. Ia para uma vila, onde pretendia pedir alimento para minha família. Minha luta era intensa, pois me encontrava faminto e fraco devido ao jejum constante. O carrinho velho estava a ponto de rolar por cima de mim.

Nesse momento vi três homens descendo a colina na minha direção. Um deles era velho, de ar bondoso, com uma longa barba. Ele empurrava um carrinho cheio de pães frescos. Os outros dois caminhavam, um de cada lado do carro. Ao me ver, o idoso sentiu muita pena e demonstrou compaixão.
- Você está com fome? perguntou ele.
- Sim. Não tenho nada para comer. Estou indo arrumar comida para minha família, respondi.
E eu chorei, pois minha família era extremamente pobre. Por causa da doença do meu pai, havíamos vendido tudo de valor para comprar remédios. Tínhamos pouca coisa para comer e, durante vários anos, fomos obrigados a pedir ajuda aos amigos e vizinhos.
Quando aquele homem me perguntou se eu estava com fome, só consegui chorar. E ele demonstrou amor e compaixão como eu nunca havia visto.
Ele pegou no carrinho um pacote vermelho contendo pão, e pediu que os outros dois, que eram seus servos, o entregassem para mim. Em seguida falou:
"Coma imediatamente."
Abri o embrulho e vi que o pão era fresco. Quando coloquei o pão doce na boca, imediatamente ele se transformou em uma Bíblia! Na visão, ajoelhei-me no mesmo instante, segurando minha Bíblia, e gritei ao Senhor para lhe agradecer:
"Senhor, teu nome é digno de louvor! Não desprezaste minha oração. Permitiste que eu recebesse esta Bíblia. Quero te servir pelo resto da minha vida."
Logo acordei e passei a procurar a Bíblia pela casa. O resto da família ainda dormia. A visão havia sido tão real que, ao descobrir que fora apenas um sonho, fui tomado de uma angústia profunda e não controlei o choro. Meus pais vieram correndo do quarto para ver o que havia acontecido. Achavam que eu tinha enlouquecido depois de tanto jejum e oração. Contei a visão, mas, quanto mais eu falava, mais eles pensavam que eu estava doido! Minha mãe falou:
"O dia ainda não raiou, e ninguém veio aqui em casa. A porta está trancada."
Meu pai me segurou com força. E, com lágrimas nos olhos, clamou a Deus:
"Querido Senhor, tem misericórdia do meu filho. Por favor, não permitas que ele enlouqueça. Prefiro ficar doente de novo se isso evitar que ele fique doido. Por favor, dá uma Bíblia ao meu filho!"
Nós três nos ajoelhamos e choramos juntos, de braços dados.
De repente, ouvi uma batida fraca na porta. Uma voz muito gentil chamou meu nome. Corri até lá e, com a porta ainda trancada, perguntei:
- Você está trazendo pão para mim? A voz replicou:
- Sim, temos um banquete para você. Reconheci imediatamente a voz que ouvira na visão. Abri logo a porta e lá estavam, bem na minha frente, os dois servos que eu vira. Um deles carregava um pacote vermelho. Meu coração disparou. Abri o embrulho e segurei a minha própria Bíblia!
Os dois partiram apressadamente, antes mesmo de o sol nascer.
Apertei a Bíblia contra o peito e caí de joelhos do lado de fora da casa. Não parava de agradecer a Deus! Prometi a Jesus que, daquele momento em diante, devoraria sua Palavra como uma criança faminta.
Depois fiquei sabendo o nome dos dois homens. Um era o Irmão Wang e o outro, o Irmão Sung. Eles tinham vindo de uma vila distante. Falaram-me sobre um evangelista que eu não conhecia e que havia sofrido terrivelmente pelo Senhor durante a Revolução Cultural, quase morrendo por causa das torturas.
Cerca de três meses antes do dia em que recebi minha Bíblia, o evangelista tivera uma visão do Senhor. Ele viu um jovem, a quem deveria dar a Bíblia que havia escondido.
Viu também nossa casa e a localização dela na vila.
Como muitos cristãos daquela época, ele colocara a Bíblia em uma lata e a enterrara em um buraco bem fundo. Tinha a esperança de que chegasse o dia em que poderia desenterrá-la e voltar a lê-la. A despeito da visão, só alguns meses depois decidiu obedecer a Deus. Pediu a dois cristãos para me entregarem a Bíblia. Então eles caminharam a noite inteira até chegarem à minha casa.
Daquele momento em diante, passei a orar a Jesus com mais fé. Confiava de todo o coração que as palavras da Bíblia eram palavras que Deus dirigia a mim. Não me separava da minha Bíblia. Até quando dormia, eu a segurava sobre o peito. Passei de fato a devorar seus ensinamentos como uma criança faminta.
Foi o primeiro presente que recebi de Deus em resposta a uma oração.”

Fonte: Irmão Yun com Paul Hattaway, O Homem do Céu. Editora Betânia. Belo Horizonte, 2005.

Adquira o seu exemplar do livro no site: www.editorabetania.com.br/





Esta é Chen Guo Zi, de 80 anos, recebeu sua Bíblia através de doação. Feliz declarou: "Sou cristã a 14 anos, hoje recebi minha primeira Bíblia." Chen abraçou o Livro e chorou. (Fonte: http://www.atendanarocha.com/)

Para saber mais sobre formas de enviar bíblias para a China e o mundo acesse: http://www.atendanarocha.com/2010/07/doando-biblias-para-o-mundo.html


O filme Bambus no inverno

Este filme conta um pouco da igreja subterrânea chinesa. Se passa um pequeno vilarejo do interior da China, onde comunidade vive à mercê do comunismo, sofrendo diversas repressões do Regime governamental de sua época. Ah-Choi é uma das poucas jovens que conseguiu uma boa formação acadêmica e não aceita desistir dos seus sonhos para entregar-se às pressões dos seus governantes. Ela vive à procura de uma resposta e algo que complete o seu interior. Seu pai vive bebendo para esquecer o seu passado e as perseguições sofridas junto com a sua esposa que morreu torturada pelos comunistas por causa do cristianismo. Ele teme que Ah-Choi sofra por se envolver com a fé cristã. Quando o evangelista itinerante chega à vila para distribuir e ensinar a Bíblia, ela questiona e acha uma grande tolice a sua vida de sacrifício e simplicidade. Com o passar do tempo, a transformação de vidas através do amor leva Ah-Choi a entender a mensagem da salvação. A fé de todos é provada quando o exército comunista faz uma busca à procura do evangelista, queimando seus livros e espancando todos que o seguem.

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