A Paz do Senhor Jesus!

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sábado, 29 de outubro de 2011

Ao terceiro dia

“Os filisteus, pois, tomaram a arca de Deus e a trouxeram de Ebenézer a Asdode.

Tomaram os filisteus a arca de Deus, e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.

Levantando-se, porém, de madrugada no dia seguinte, os de Asdode, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do SENHOR; e tomaram a Dagom, e tornaram a pô-lo no seu lugar.

E, levantando-se de madrugada, no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra diante da arca do SENHOR; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos estavam cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.

Por isso nem os sacerdotes de Dagom, nem nenhum de todos os que entram na casa de Dagom pisam o limiar de Dagom em Asdode, até ao dia de hoje.

Porém a mão do SENHOR se agravou sobre os de Asdode, e os assolou; e os feriu com hemorróidas, em Asdode e nos seus termos.

Vendo então os homens de Asdode que assim foi, disseram: Não fique conosco a arca do Deus de Israel; pois a sua mão é dura sobre nós, e sobre Dagom, nosso deus.

Por isso enviaram mensageiros e congregaram a si todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Que faremos nós da arca do Deus de Israel? E responderam: a arca do Deus de Israel será levada até Gate. Assim levaram para lá a arca do Deus de Israel.

E sucedeu que, assim que a levaram, a mão do SENHOR veio contra aquela cidade, com mui grande vexame; pois feriu aos homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande; e tinham hemorróidas nas partes íntimas.

Então enviaram a arca de Deus a Ecrom. Sucedeu, porém, que, vindo a arca de Deus a Ecrom, os de Ecrom exclamaram, dizendo: Transportaram para nós a arca do Deus de Israel, para nos matarem, a nós e ao nosso povo.

E enviaram, e congregaram a todos os príncipes dos filisteus, e disseram: Enviai a arca do Deus de Israel, e torne para o seu lugar, para que não mate nem a nós nem ao nosso povo. Porque havia mortal vexame em toda a cidade, e a mão de Deus muito se agravara ali.

E os homens que não morriam eram tão atacados com hemorróidas que o clamor da cidade subia até o céu. “ I Samuel 5:1-12


O povo de Deus havia pecado. Os filisteus ganharam a batalha e levaram a arca da aliança da cidade judia de Ebenézer, que quer dizer pedra de ajuda para a cidade inimiga de Asdode cujo nome significa fortaleza. Não havia maior castigo e derrota para o povo judeu que ter a sua arca da Aliança com Deus roubada. Sem a arca parecia que o pacto de vida havia sido quebrado e a derrota e morte reinariam em seu lugar. Porem Deus tinha um outro plano. Deus queria mostrar que a vitória de seu povo não vinha pelo que ele fizesse ou deixasse de fazer.. Não dependia de suas habilidades de guerra ou zelo. Porque naquilo que eles falhassem o Pai em sua infinita misericórdia supriria.

A arca da aliança foi levada no primeiro dia para a cidade e foi colocada no templo de Dagom de frente para este. No segundo dia Dagom apareceu com o rosto em terra diante da arca. Os filisteus levantaram a Dagom e o recolocaram de frente para a arca. No terceiro dia Dagom aparece com o rosto em terra e a cabeça e mãos cortadas. Entendemos assim que o tereceiro dia chega e o pai de Baal é colocado por terra e tem suas mãos e cabeça dissepadas. Ai daqueles que são cabeça e mãos do pai de Baal!


O pânico se instala e os inimigos do povo de Deus fazem passar a arca da Aliança de cidade em cidade. Após a cidade de Asdode a arca vai para Gate e por último Ecrom. Interessante notarmos que Asdode sigifica fortaleza, Gate significa lagar e Ecrom significa extirpação. Notamos que Deus primeiro confunde a fortaleza inimiga: a sua força, sua robustez e aquilo em que ele se vangloriava . Depois o tratamento de Deus é no lagar, a cidade onde as azeitonas e uvas são esmagadas para fazer azeite ou vinho, e a cidade é confundida. Por último vão para a cidade de extirpação onde o mal é arrancado com raiz e tudo. Por onde quer que a Arca da Aliança passe as doenças atacam os inimigos de Deus. Por fim os filisteus para aplacar a ira do Deus de Israel resolvem mandar de volta para eles a arca. Porém a arca não vai sozinha no carro puxado apenas por bois mas vai carregada de ouro e no formato das doenças que atacavam o inimigo numa tentativa de aplacar a ira de Deus.

Os filisteus roubaram a arca da aliança numa tentativa de retirar a benção de Deus de sobre os judeus e amaldiçoa-los deixando-os também sem identidade. Porém Deus pelejou contra os inimigos de Israel, restituiu a arca e ainda os abençoou através dos inimigos com ouro.

Assim também quando os inimigos entulhavam os poços de Jacó Deus lhe dava um poço maior e melhor e assim ele era abençoado. No terceiro poço cavado os inimigos desistiram de entulha-lo e ele obteve vitória pelo que se chamou aquele poço de Reobote que quer dizer espaços largos(Gênesis 26:22). Não adianta o inimigo pelejar, naquilo que ele mais quer te roubar é que Deus vai te restituir e Deus irá glorificar o Seu nome. Isso para que a honra seja somente dele.

Assim também foi com José que foi vendido por seus irmãos como escravo (Gênesis 37:28). Mais tarde os seus irmãos e seu pai tiveram que se ajoelhar a seus seus pés com o rosto em terra como servos do administrador do maior império da época: o império Egipcio que José se tornara (Gênesis 42:6).

Foi assim com o povo judeu que foi escravizado no Egito. Depois do tempo de Deus os egípcios os deixaram ir lhes deram jóias de ouro, jóias de prata, roupas, e muitos animais antes de partirem (Êxodo 12:35 e 38).

Assim também foi com Jesus antes de sua crucificação. Um de seus discípulos o havia traído pelo preço de um escravo. Outro o negou três vezes e o restante dos discípulos fugira. O povo que antes o aclamava na entrada de Jerusalém agora clamava por sua morte diante de Poncio Pilatos. Todos o abandonaram. A maior derrota do povo judeu havia aparentemente chegado. O messias, o salvador que havia curado as mazelas da alma e do corpo de tantos era condenado a morte pelos mesmos que antes salvara. A degradação moral e a rebelião contra Deus tomava forma no maior revolta contra o criador: a morte de seu filho. Aquele gesto foi o maior altar pagão, símbolo de idolatria e a maior abominação a Deus já concebida pelo povo de Israel. Na terceira hora da tarde, a hora nona do dia, quando Jesús entregou a sua alma no Gólgota, a pedreira desativada com suas pedras que os edificadores rejeitaram se fenderam, o céu se escureceu e o véu do templo se rasgou de alto a baixo.


Porém este não era o fim da história mas sim o começo dela. Passaram-se três dias desde sua morte. Quando parecia que tudo havia acabado e que o sonho havia terminado Deus tinha outro desfecho. Todos os discípulos estavam tristes mas o que ninguém se lembrava era que Ele havia se entregado em obediência à vontade do Pai. Deus apresentou ao seu Filho a Sua vontade e este a abraçou. Porém a sepultura não poderia deter o mestre da vida. Ao terceiro dia a lei foi cumprida e o novo templo foi erguido. Não era um templo levantado por mãos humanas como o 2º templo da lei de Jerusalém, mas este foi erguido pela mão de Deus. A pedra angular que os edificadores rejeitaram assumia o seu lugar. Este templo já não poderia mais ser destruído pois fora glorificado pelo alto. O terceiro templo, Jesus de Nazaré, foi erguido ao terceiro dia e aniquilou a vitória da morte e o aguilhão do inferno. Assim também nós cristãos fomos resuscitados e reerguidos em cristo da aparente vitória da morte para uma inabalável Nova Vida em vida.

"Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei." João 2:19