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domingo, 30 de janeiro de 2011

O Tabernáculo (3ª Parte)

O Santo dos Santos ou Lugar Santissimo


Era o lugar mais interior do tabernáculo, um pequeno cômodo de 10 x 10 côvados (4,5 x 4,5m) separado do Santo Lugar pelo véu. Alí havia permanecia a Arca da Aliança com seu propiciatório. Não havia luz natural do sol, ou nenhuma luz artificial como o Menorah, mas somente a glória de Deus sua “Shekinah” iluminava o Lugar Santissimo. Não havia ali assento para homem, ali Jeová assentou-se só, no trono de glória e justiça. Nenhuma voz era ouvida somente a voz de Deus.



Era onde apenas o sumo sacerdote entrava uma vez ao ano com a cabeça curvada, pés descalços, sinos e uma corda amarrada à cintura e somente no dia da expiação , no Yom Kippur. Neste dia o sumo sacerdote entrava para pedir perdão pelos pecados do povo após sua purificação de sete dias e vestindo sua veste santa de linho e após banhar a sua carne em água. Veja Levítico 16:3, 12-19:

“Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto...Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra. E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo. Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório. Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias. E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. Então sairá ao altar, que está perante o SENHOR, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará.” Levítico 16:3, 12-19

Se os sinos deixassem de tocar era porque o sacerdote havia acaido e ele estava em pecado ou o próprio povo. O sumo sacerdote podia morrer se permanecesse alí por isso os outros sacerdotes puxavam ele para fora do santuário com a corda. Deus em sua santidade não tolera o pecado por isso este dia da expiação era aguardado com grande ansiedade pelo povo. A aceitação da oferta do sumo sacerdote por Deus queria dizer que por mais um ano as bênçãos do Senhor repousariam sobre o povo de Israel. Por isso quando ele saia do Santo dos Santos havia uma grande festa. Hoje nós também temos um sumo sacerdote: Jesus porem este é totalmente perfeito e entrou uma vez por todas para oferecer o seu sangue pelos pecados de todos aqueles que creram Nele. ” Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.“ Hebreus 9:11-12,26; 10:10-14

Arca da aliança

Esta era a Arca da Aliança, que foi mencionada primeiro, antes de toda a mobília no tabernáculo. A tampa em cima da arca era conhecida como o Propiciatório, que foi considerado uma parte separada da mobília, mas era um com a arca. A arca estava no centro do acampamento, e a nuvem da glória era vista sobre o propiciatório, na parte mais interior do tabernáculo.

A arca da aliança tinha varais por meio dos quais os sacerdotes a conduziam. Esses varais não podiam ser retirados do seu lugar porque a arca devia sempre estar preparada para marchar. Ela era o centro constante das atenções do povo peregrino e ia sempre à frente do povo , transportada pelos sacerdotes, rumo à Canaã, a Terra Prometida. A Arca da Aliança era uma figura de Jesus Cristo. A madeira de Acácia nos fala que Ele era 100% homem, e o puro ouro que revestia a madeira nos fala que Ele era 100% Deus.

O propiciatório

A palavra para "Propiciatório" é a mesma palavra da raiz "expiação". Que significa cobrir, cancelar, satisfazer, ou limpar. O propiciatório era uma lâmina de ouro puro de aproximadamente 1,25m de comprimento por 0,75m de altura que trasmitia uma atmosfera misteriosa e gloriosa ao mesmo tempo. Quando o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos e contemplava a pureza e resplendor daquele ouro ele entendia a carência espiritual do povo. Depois aspergia sete vezes o sangue que trazia consigo para fazer expiação por si mesmo e pelo povo. O propiciatório ficava por sobre a arca e os dois querubins de ouro ficavam acima dele, nas duas extremidades, em um cenário de glória, beleza e santidade.

A lei de Deus, dentro da arca, tinha voz severa: sentenciava à morte o transgressor. Entretanto, “acima da lei estava o propiciatório, sobre o qual se revelava a presença de Deus, e do qual, em virtude da obra expiatória, se concedia o perdão ao pecador arrependido” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas).

Louvemos sempre a Deus e agradeçamos por Jesus, porque Sua misericórdia pode anular a maldição que a lei pronuncia contra o pecador: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” 1 João 2:2. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 1 João 10:4. O propiciatório aponta para o trono da graça de Deus no Céu, de onde Ele nos ouve, nos responde e abençoa.

Os dois querubins

“Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei. “ Exodo 25:17-21

No Santo dos Santos havia dois querubins. Quando Adão pecou, Deus colocou querubins na entrada do Jardim do Éden para guardar o caminho para a Árvore da Vida. Eles representavam o Zelo de Deus e sua Justiça e eles estavam supervisionando o que ocorria dentro do Santuário. Eles estão entre aqueles no céu que dobram o joelho diante do Senhorio de Cristo. (Filipenses 2:10 e Apocalipse 5:11-14). Eles representam o Deus Santo e Justo. A sua posição de frente um para o outro e com o rosto voltado para o propiciatório indicam que o juízo de Deus sobre Israel estava desviado por causa do sangue aspergido no propiciatório. Da mesma forma hoje é o sangue de Jesus que nos redime diante da face de Deus e é a causa de não sermos destruídos.

Dentro da arca da aliança repousavam as tábuas da Lei, a vara de Arão e um pote de ouro contendo o maná. Todos estes elementos representavam a Jesús.




As tábuas da Lei

Representam e são a palavra eterna de Deus, a lei de Deus. As tábuas de pedra diante de Jesus mostra que Ele cumpriu perfeitamente a Lei e fez toda a Vontade de Deus. A Bíblia diz que Ele "não cometeu nenhum pecado, nem falha alguma foi achada em sua boca".

A vara de Arão

Representa a autoridade que Deus confere ao seu escolhido. Em números 17 o Senhor manda tomar 12 varas com os respectivos nomes de cada uma das tribos de Israel mas somente a vara de Arão da casa de Levi floresce e ele é justificado na separação para o sacerdocio. A vara de Deus floresce: “Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas.” A vara de Arão que floresceu, fala também de Jesus. Como algo que havia morrido e sobrenaturalmente voltou à vida. Jesus disse: "eu sou a ressurreição e a vida " João 11:25a .

Um pote de ouro com maná

Também foram colocados dois outros artigos dentro da arca. Um deles era um pote contendo um ômer (3,6 litros) de maná como um memorial da provisão de Deus:

" E disse Moisés: Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado: Encherás um ômer dele e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito. Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o diante do SENHOR, para guardá-lo para as vossas gerações." Êxodo 16:32-33

O pote dourado com o maná fala de Jesus como o Pão da Vida - a Palavra de Deus -, que desceu do céu para alimentar o mundo que jazia em escuridão e morrendo de fome: “Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.“ João 6:58